Explorando os Desafios e Encantos da Pesca em Mar Aberto

Introdução:

A pesca em mar aberto é uma atividade milenar que desafia pescadores a enfrentarem não apenas os elementos da natureza, mas também a vastidão e a imprevisibilidade do oceano. Este artigo explora os diversos aspectos da pesca em mar aberto, desde suas técnicas tradicionais até os desafios contemporâneos enfrentados pelos pescadores modernos.

I. História e Tradições:

A pesca em mar aberto tem uma rica história que remonta a séculos. Comunidades costeiras em todo o mundo desenvolveram técnicas específicas, muitas das quais são transmitidas de geração em geração. A pesca em mar aberto não é apenas uma atividade econômica, mas também uma parte integrante da identidade cultural de muitas regiões costeiras.

II. Técnicas de Pesca em Mar Aberto:

  1. Pesca com Linha de Mão:
    • Uma técnica simples, mas eficaz, onde os pescadores usam apenas uma linha, anzóis e, às vezes, iscas artificiais.
  2. Pesca de Arrasto:
    • Uma técnica mais industrial que envolve o uso de grandes redes arrastadas pela água para capturar peixes em quantidade.
  3. Pesca com Armadilhas:
    • Pescadores utilizam armadilhas ou redes específicas para capturar peixes que nadam em determinadas áreas.

III. Desafios Ambientais:

  1. Condições Meteorológicas:
    • Pesca em mar aberto muitas vezes implica enfrentar condições meteorológicas adversas, como tempestades, ondas altas e ventos fortes.
  2. Sustentabilidade:
    • A exploração excessiva de recursos pesqueiros e a pesca não sustentável são desafios significativos que afetam os ecossistemas marinhos.
  3. Impactos Ambientais:
    • A pesca em mar aberto também pode ter impactos negativos no meio ambiente, como a captura incidental de espécies não-alvo e danos aos habitats marinhos.

IV. Tecnologia na Pesca em Mar Aberto:

  1. GPS e Sistemas de Navegação:
    • A tecnologia moderna, como sistemas de posicionamento global (GPS), tornou a navegação em mar aberto mais precisa e segura.
  2. Equipamentos de Pesca Avançados:
    • Tecnologias como sonares e equipamentos de pesca de última geração aumentaram a eficiência dos pescadores.

V. Conservação e Regulamentação:

  1. Zonas de Proteção Marinha:
    • Muitos países estabeleceram áreas de proteção marinha para conservar ecossistemas e permitir a recuperação de populações de peixes.
  2. Limites de Captura:
    • Regulamentações de captura ajudam a controlar a exploração excessiva e promovem a sustentabilidade das populações de peixes.

Conclusão:

A pesca em mar aberto é uma prática antiga que continua a evoluir, enfrentando desafios e se adaptando às mudanças tecnológicas e ambientais. Enquanto os pescadores enfrentam obstáculos significativos, desde condições meteorológicas adversas até questões de sustentabilidade, é vital que haja um equilíbrio entre a tradição e a inovação para garantir a preservação dos ecossistemas marinhos e a subsistência das comunidades dependentes da pesca em mar aberto.

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O peixe mais caro do mundo

Você sabe qual é o peixe mais caro do mundo?

Demos uma pesquisada e encontramos uma reportagem bacana para te mostrar. E não é história de pescador… Vamos lá.

Por Luciana Fróes – 05/03/2021 – O Globo

Conheça o bluefin, o peixe mais caro do mundo

Restaurantes fazem ‘pool’ com importadora e agora servem (também para delivery) o cobiçado atum azul

Um dos peixes mais cobiçados — e caros! — do mundo, o bluefin, o atum-rabilho ou atum azul, até então figura bissexta por aqui, agora tem presença garantida em cardápios cariocas graças a um pool feito entre um grupo de restaurantes e uma importadora. Espécie de proporções no superlativo (chega a mais de cinco metros e 700 quilos), o Thunnus thynnus é o maior entre as espécies de atum e tem carne com notas adocicadas e coloração que vai do vermelho ao rosa forte e clarinho, dependendo da parte do peixe. Na altura da barriga, de onde se extrai o toro (se diz torô), sua parte mais nobre, os veios de gordura aumentam na mesma proporção do sabor.

— Não é só o tamanho, é a qualidade da carne. Como eles vivem em águas profundas, criam gorduras naturais para se aquecer. Essa gordura é que imprime um sabor único — conta Rafael Barata, da Frescatto Company, empresa carioca que em janeiro iniciou a importação do peixe, de Barcelona, e faz um rateio entre restaurantes como Gurumê, Oteque, Lasai, Cipriani, Mee, Naga, Pabu, Koba e Minimok. — Os que estamos importando crescem em áreas demarcadas, uns currais no Mediterrâneo, e passam um ano se alimentando em ambiente monitorado. Todos têm certificação de sustentabilidade.

O atum de US$ 3 milhões: Kiyoshi Kimura (segundo a partir da esquerda) foi o comprador de um atum de mais de 200 kg, em leilão no Japão Foto: Eugene Hoshiko / AP

Desfrutar da iguaria não custa pouco. Muito valorizado — principalmente no Japão, onde um deles, de 278 quilos, foi arrematado em u m leilão pelo preço recorde de US$ 3 milhões, em 2019 —, o bluefin é vendido para os restaurantes por cerca de R$ 400 o quilo. Ainda não há venda para o público.

Há 30 anos no comando de cozinhas japonesas, Nao Hara explica que o peixe tem partes mais nobres e outras menos.

— O toro é a melhor e custa dez vezes mais o que o chutoro, também retirado da barriga, mas com menos teor de gordura. É a segunda parte mais apreciada. Já o akami, que representa 70% do peixe, é a mais consumida, pois tem cifras menores e também é muito saborosa. E shippo é o rabo do peixe, com mais fibras e sabor menos intenso — diz o chef, que no Kitchen serve uma pequena seleção com seis versões distintas de bluefin (R$ 195), que, na verdade, não é do pool, mas importado do Japão por uma empresa paulistana por R$ 600 o quilo.

Bluefin (com folha de ouro) servido no restaurante Kitchen Foto: Landau / Divulgação

Os izakayas Pabu e Koba servem uma degustação (R$ 69) com três partes do bluefin: akami, chutoro e otoro. É uma experiência interessante perceber a variação do sabor em função do teor de gordura.

Outro veterano, Eduardo Preciado comemora o bluefin no menu do Minomok.

— É ótimo ver o cliente descobrindo um toro de bluefin, é outro prazer, outro mundo. Mas não é peixe para ser servido em combinados — avisa ele, que serve duplas de toro (R$ 48), sashimi de akami (R$ 48, duas peças), dupla de akami (R$ 48 )…

Já o Mistuba, no Leblon, tem, entre outros, duplas de akami magro (R$ 50), de toro gordo (R$ 90) e o trio (R$ 100) e mais uma parte inédita: o kama (R$ 120, cerca de 500g).

— Kama é o pedaço de pescoço, o “colar” de osso, que douramos na grelha. É como uma costela, muito saboroso, e a carne se solta do osso — explica Homero Cassiano.

Uma das opções de bluefin no Naga Foto: Divulgação

Dono do Naga, Marcel Nagayama também é só elogios ao peixe (R$ 110, a dupla):

— A carne é tão macia que derrete na boca —resume.

E não é história de pescador.

Serviço
Kitchen Asian Food: Marina da Glória (4042-6161).
Koba Izakaya: Ipanema (3502-4637)
Pabu Izakaya: Leblon ( 3738-0416)
Minimok: Ipanema (2523-7026) e Leblon (2511-1476)
Mitsuba: Leblon (2264-1232)
Naga: Village Mall, Barra (3252-2698)